A diversidade regional é a marca da segunda temporada do Acervo Gustavo de Lacerda, que consolida a parceria entre o Departamento de Comunicação da PUC-Rio e a Associação Brasileira de Imprensa. Os seis episódios seguem o propósito de construção de uma memória da luta e da contribuição de jornalistas de etnias historicamente minoritárias para fazer da profissão uma das atividades mais nobres entre todas outras desenvolvidas pelo ser humano.
Jovens e veteranos, homens e mulheres, todos conectados com as transformações impostas ao exercício da profissão no século XXI e, ao mesmo tempo, comprometidos com os mais tradicionais e relevantes princípios do jornalismo, contam histórias de luta contra o racismo e o preconceito ainda presentes na sociedade brasileira. Com experiência nos mais diversos setores, estes profissionais reforçam o quanto é fundamental sua presença na construção de uma democracia plena – em todos os sentidos – como parte da luta contra a desigualdade brasileira.
Depoimentos
Na abertura de sua segunda temporada, o Acervo Gustavo de Lacerda ouviu a jornalista Valdete Lima, baiana de nascimento e carioca de formação. Ela conta como o jornalismo a ajudou na luta contra o preconceito e em defesa do movimento das mulheres e do sindicalismo.
Editora de texto da TV Globo, Cris Gomes enfrentou a miséria e o preconceito para conseguir estudar na rede pública e se graduar em jornalismo. Ela integrou a primeira turma de cotistas da UERJ.
Carioca de Botafogo, Ivan Accioly cresceu no bairro e construiu toda sua formação na escola e universidade públicas. Depois de uma carreira marcada pela militância contra o preconceito, hoje é empresário na área da comunicação corporativa.
Aos 27 anos, Luis Fernando Rodrigues Filho já tem uma intensa trajetória iniciada no interior gaúcho e consolidada no Rio de Janeiro. Ele acumula seguidores com as transmissões que faz do futebol africano, repleta de referências históricas e geopolíticas dos países que formam o continente.
Descendente de representantes de muitas etnias, incluindo indígenas, Ana Claudia Costa construiu uma história de sucesso como repórter na área de segurança. A trajetória da jornalista é marcada pela ousadia, desde os tempos de estagiária.
Ele nasceu no ano de 1938 em Minas, onde começou a trabalhar como fotógrafo lambe-lambe, para se tornar um dos mais importantes repórteres fotográficos do país. O trabalho levou Sebastião Marinho a correr o mundo e a conviver com personalidades nacionais e internacionais.
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