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Roberto Falcão conta bastidores de megaeventos esportivos

A experiência em cargos como editor e chefe de reportagem proporcionou ao jornalista Roberto Falcão a possibilidade de se transformar em um especialista na gestão de comunicação em mega eventos esportivos. Com uma bagagem que inclui atuação nos Jogos Olímpicos e Copa do Mundo, o jornalista participou de um encontro com estudantes do Departamento de Comunicação da PUC-Rio, promovido pelo professor Alexandre Carauta. 

Entre as experiências mais recentes, Falcão falou sobre as dificuldades na organização da Copa América promovida no Brasil pela CONMEBOL, em 2021, ano ainda marcado pelo combate à pandemia da Covid-19. Em meio às dificuldades, o jornalista enumerou as limitações que tiveram que ser adotadas, como o número de fotógrafos presentes em campo e a realização de entrevistas coletivas virtuais. Além disso, foram impostas medidas para o distanciamento entre os profissionais e testagem periódica para detecção do coronavírus. 

Roberto Falcão também trouxe algumas curiosidades de outras competições de que participou, como a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Segundo o jornalista, a insistência dos mineiros de incluírem o tradicional tutu nas refeições acabou levando a Fifa a abandonar a padronização dos cardápios e liberar cada estádio a escolher o que seria consumido pelas delegações. Num momento mais atual, Falcão conversou sobre a mediação dos conflitos que surgiram depois que os clubes passaram a produzir conteúdos exclusivos para suas mídias sociais. 

Entre as exigências para exercer suas funções, Roberto Falcão lembrou sua passagem pela CBF durante a Copa de 1994, quando teve que abrir mão da condição de torcedor e se concentrar na transmissão de uma grande quantidade de material de divulgação. 

A palestra de Roberto Falcão pode ser acessada no canal do Departamento de Comunicação da PUC-Rio, no YouTube.

Texto de Yasmin Capistrano

Foto de Pedro Salomão

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