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O combate ao racismo no esporte exige coberturas mais abrangentes

24/09/2023

Os reflexos de uma sociedade que teve suas estruturas fundamentadas na desigualdade, são percebidos em grandes eventos esportivos, como afirma o presidente da ABI, Marcos Gomes. Essas manifestações de racismo são vitrine de um preconceito presente desde o começo do esporte. O convidado do Seminário de Comunicação Esportiva, na PUC-Rio, falou como a postura da mídia ao noticiar esses casos precisa abranger mais do que o campo e a bola, e trazer coberturas mais profundas.

Essa proposta busca evitar a recorrência desses crimes através da preservação da memória, criação de museus e pautas que sirvam para entender um passado a ser superado. Já que, segundo Marcos, por ser uma barreira sistêmica, é preciso investir na conscientização coletiva. Além, do enaltecimento da trajetória de atletas negros, responsáveis por muitas conquistas em todas as modalidades. 

Por mais que a responsabilidade de abordar esse tema passe pelos comunicadores, o jornalista Cláudio Nogueira defendeu a necessidade do apoio de órgãos responsáveis e fiscalizações incisivas. O objetivo é que os próprios times, se souberem do risco de punições econômicas e perda de pontos, se tornem agentes para virar esse jogo.

Texto por Joana Macedo


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